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quinta-feira, 27 de janeiro de 2022

Retorno: Me Curei!

 Bom dia amigos,

após anos sem atualizar este espaço, trago boas noticias!


Assista ao vídeo de atualização do canal no youtube



https://www.youtube.com/watch?v=4WnERtAjqyI&t=7s




terça-feira, 28 de junho de 2016

História De Superação: Aos 95 Anos Idosa Vence Depressão e Conclui Pós Graduação

Nem a depressão que enfrentou depois que ficou viúva e a idade impediram a estudante Lindaura Cavalcanti de realizar seu sonho. Isso mesmo, estudante. Aos 95 anos, a determinada idosa concluiu curso de pós-graduação em direito processual na Sociedade Pernambucana de Cultura e Ensino. Ela aprendeu a ler e a escrever muito cedo, aos 4 anos de idade. Fez o curso de farmácia na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), mas queria mesmo era ser advogada
A adorável senhora é a prova de que nada se torna um obstáculo quando se há força de vontade. “Meu pai era farmacêutico e meu irmão mais velho fez direito. Eu fiquei pensando desde criança em fazer direito. Hoje me sinto satisfeita, me sinto feliz”, expressa Lindaura, ao dizer que próximo passo é passar no exame da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). 
Símbolo de perseverança, Lindaura é a queridinha da turma. Nem o problema de audição a impediu de dar um jeitinho de estudar mais. A professora Alexa Soares relembra que a idosa sempre procurava os docentes em busca de material para estudar. “Ela mesmo buscava junto aos professores e os professores se disponibilizavam para ajudá-la de toda forma, porque não é todo dia que temos um aluno interessado”, conta.
Com a ajuda da cuidadora Rosilda Nascimento, a idosa é moradora do bairro de Água Fria, Zona Norte do Recife, e ia para aula na Avenida João de Barros, na Boa Vista, área central da capital, de ônibus. Não muito craque nos equipamentos eletrônicos, Lindaura fazia os trabalhos à mão mesmo.
“Para nossa turma, ela é sinônimo de perseverança. É um exemplo a ser seguido. É um exemplo desse que o país precisa”, acredita o colega de turma, Renato Miranda. Completando o aluno, José Melquiades, também estudante, diz que a senhora traz uma reflexão para os jovens. “Esses jovens acomodados que acham que o estudo é a coisa mais difícil do mundo”, conclui.
Lindaura é matriarca de uma família de seis filhos, onze netos e seis bisnetos. A filha, Verônica Arruda, diz que ela é motivo de orgulho. “É uma glória porque mês passado ela teve um acidente e toda família achou que seria muito difícil a recuperação dela. É um milagre”, comemora.

FONTE: http://g1.globo.com/

segunda-feira, 27 de junho de 2016

Quem Sofre De Ansiedade Percebe O Mundo De Maneira Diferente

Quem ainda acredita na ideia antiquada de que doenças mentais são coisas “que só existem na cabeça das pessoas” tem mais um motivo para parar de acreditar nesse mito.
Segundo um novo estudo da revista Current Biology, quem sofre de ansiedade percebe o mundo de um jeito diferente – e isso se explica por variações no cérebro.
Tudo tem a ver com a plasticidade do cérebro, ou a capacidade do órgão de se reorganizar e formar novas conexões. Essas mudanças ditam como a pessoa responde a estímulos, e pesquisadores do Instituto Weizmann de Ciências, de Israel, descobriram que pessoas diagnosticadas com ansiedade têm menos propensão a distinguir entre estímulos “seguros” ou neutros e estímulos ameaçadores.
Os cientistas descobriram que as pessoas que sofrem de ansiedade têm uma plasticidade mais duradoura depois de uma experiência emocional (ou “estímulo”). Isso significa que o cérebro era incapaz de distinguir situações novas e irrelevantes de algo que é familiar e não-ameaçador, resultando em ansiedade. Em outras palavras, as pessoas ansiosas tendem a generalizar demais as experiências emocionais, sejam elas ameaçadoras ou não.
Mais importante, observam os pesquisadores, essa reação não é algo que esteja no controle dos indivíduos ansiosos, porque se trata de uma diferença fundamental do cérebro.
No estudo, os pesquisadores treinaram os indivíduos a associar três sons específicos com um de três resultados possíveis: perder dinheiro, ganhar dinheiro ou ficar na mesma. Na fase seguinte, os participantes ouviram cerca de 15 tons e identificaram se já tinham ouvido os sons antes ou não.
A melhor maneira de “ganhar” o jogo era não confundir ou generalizar os novos sons em relação aos que eles já tinham escutado antes. Os autores descobriram que as pessoas com ansiedade tinham maior propensão a achar que um som novo era uma repetição.

A explicação não está em problemas de aprendizado ou de audição – na realidade, algumas pessoas associaram os sons da primeira fase do estudo a uma experiência emocional (ganhar ou perder dinheiro) de maneira diferente de outros participantes do estudo.
Os pesquisadores também descobriram que, durante o exercício, as pessoas com ansiedade exibiram diferenças na amídala, a região do cérebro associada ao medo. O resultado pode explicar por que algumas pessoas desenvolvem transtorno de ansiedade e outras, não.
“Os traços da ansiedade podem ser completamente normais e até benéficos do ponto de vista da evolução. Mas um evento emocional, mesmo que de pouca importância,pode induzir mudanças no cérebro que podem levar a um transtorno de ansiedade”, disse o pesquisador Rony Paz em um comunicado.
A nova pesquisa é um lembrete de que as pessoas não podem ser responsabilizadas por ter doenças mentais; as evidências indicam que a saúde mental tem raízes genéticas e fisiológicas. Um estudo de 2015 descobriu que a ansiedade pode ser hereditária, enquanto outras pesquisas sugerem que a depressão pode ser uma doença inflamatória.
Entretanto, apesar de um crescente conjunto de pesquisa, ainda as doenças mentais são cercadas por estigma. Segundo os Centros de Prevenção e Controle de Doenças, órgão do governo americano, apenas 25% das pessoas que sofrem de doença mental acreditam que os outros compreendem suas experiências.


FONTE: http://www.contioutra.com/ 

sexta-feira, 20 de maio de 2016

Jornalista Ricardo Boechat Fala Sobre Sua Depressão

"Antes de começar o programa de quarta-feira passada na Band, eu simplesmente sofri um colapso, um apagão", disse.
Boechat explicou que sentia uma pressão insuportável no peito. "Nada na minha cabeça fazia sentido, nenhum texto era compreensível e nenhum pensamento fechava", falou ao vivo na rádio. 

Ao procurar um médico, o âncora do Jornal da Band disse que ele estava com um quadro de depressão. "O pânico, a balbúrdia mental, a insegurança e tudo mais eram sintomas clássicos de um surto depressivo". "É como se a pessoa morresse ficando viva", completou.



Leia o texto de Ricardo Boechat na íntegra:

“Acho que devo uma explicação às centenas de pessoas que me escreveram nos últimos dias perguntando o que eu tinha e desejando minha pronta recuperação.

Pois bem, queridos amigos, o que eu tive foi um surto depressivo agudo. Minutos antes de começar o programa de rádio da quarta-feira retrasada eu simplesmente sofri um colapso, um apagão aqui no estúdio. Nada na minha cabeça fazia sentido. Nenhum texto era compreensível. Os pensamentos não fechavam e uma pressão insuportável dava a nítida sensação de que o peito ia explodir. Fiquei completamente desnorteado e achei melhor me refugiar no meu camarim esperar socorro médico. Quando finalmente minha doce Veruska me levou ao doutor e eu descrevi o que estava sentindo ele foi categórico em dizer que era depressão. Que o estado de pânico, a balbúrdia mental, a insegurança e tudo mais eram sintomas clássicos do surto depressivo.
Quem cai num quadro desses perde qualquer condição de continuar ativo, de pensar as coisas mais simples. A pessoa morre ficando viva.

E eu fiquei impressionado nestes dias com a quantidade de gente que sofre do mesmo problema. Quando contei a alguns ouvintes que me ligaram o que estava acontecendo, muitos disseram já ter passado por isso, ou conhecer alguém que ainda passa ou já passou. 
O Barão me mostrou um vídeo produzido pela ONU indicando que esse fenômeno é global. Uma amiga minha citou números da Organização Mundial da Saúde afirmando que a depressão é a doença que mais cresce no mundo. E o Bruno Venditti me mandou um texto muito bom do pregador Élder Holland sobre o assunto.

Tanto o vídeo da ONU quanto esse texto deixam claro que é importante não esconder a doença, não esconder a depressão. Não tratá-la na clandestinidade. É importante aceitá-la para combatê-la - e todo o silêncio, do próprio doente ou de quem está à sua volta, dificulta a recuperação. Essa necessidade de não fazer segredo, além da sinceridade que faço questão de manter na relação com os ouvintes, é a razão deste depoimento pessoal.

O texto que eu li fala do “transtorno depressivo maior” lembrando que isso não significa apenas um dia ruim, ou um contratempo, ou momentos de desânimo ou ansiedade, que são coisas que todos temos normalmente.

A depressão é muito mais que isso e muito mais séria. É uma aflição tão severa que restringe a capacidade de uma pessoa funcionar plenamente, um abismo mental tão profundo que ninguém pode achar que vai se safar apenas endireitando os ombros ou pensando coisas positivas.

Não, minha gente, essa escuridão da mente e do estado de espírito é mais do que um simples desânimo. É um desequilíbrio da química cerebral, algo tão físico quanto uma fratura óssea, ou um tumor maligno. É um fenômeno que atinge todo mundo: quem perde um ente querido, mães jovens com depressão pós-parto, estudantes ansiosos, militares veteranos, idosos de uma maneira geral e pais preocupados com o sustento da família.

A depressão não escolhe vítimas por seu grau de instrução ou situação econômica. Castiga sem piedade e da mesma forma pobres e ricos, anônimos e famosos.

Os médicos que estão me tratando disseram que eu estiquei a corda demais, que fiz mais coisas do que deveria fazer e em menos tempo do que seria razoável. Eu fui além dos limites que minha saúde permitia e ignorei todos os sinais físicos e avisos domésticos de que estava prestes a pifar. 

O texto que eu li ensina que para prevenir a doença da depressão é preciso estar atento aos indicadores de estresse em sua própria vida. Assim como fazemos com nosso carro, é fundamental observar a temperatura do nosso motor interno, os limites de nossa velocidade, ou o nível de combustível que temos no tanque. Quando ocorre a “depressão por exaustão”, que foi o meu caso, é preciso fazer os ajustes necessários. A fadiga é o inimigo comum e recuperar forças passa a ser uma questão de sobrevivência.

A experiência mostra que, se não reservarmos um tempo para nos sentirmos bem, sem dúvida depois teremos que dispender tempo passando mal. E foi o que aconteceu. Mas a cura existe. Às vezes requer tratamentos demorados. Mas, como está no texto que eu li, "mentes despedaçadas também podem ser curadas, assim como corações partidos".

Eu sei que quem liga o rádio numa estação de notícias quer receber informações de interesse geral, quer saber da política, da economia, dos acidentes, do engarrafamento nosso de cada dia.

Então peço desculpas por não entregar nada disso a vocês neste papo inicial no dia de minha volta. Nada de impeachment, de renúncia, de Cunha, de Renan, de inflação, do ajuste fiscal e de tantas outras coisas que só tem feito infernizar nossas vidas mas que são as manchetes do momento.

Não falei neste bate papo nem mesmo das abobrinhas de que eu gosto tanto e que nos ajudam a cumprir a jornada diária sofrendo menos.


Este papo de hoje é sobre depressão. Um mal que afeta milhões de pessoas, milhares delas no Brasil, um mal sobre o qual é preciso estar informado e não fazer segredo.

Como eu agora me descobri fazendo parte dessa população doente, pensei muito nas noites sem dormir dos últimos dias e tomei a decisão de dividir essa experiência com vocês. Se com isso eu conseguir ajudar algum ouvinte a prevenir a depressão ou a curá-la, já me dou por satisfeito.

E toca o barco.”


FONTE: http://noticias.band.uol.com.br/

Doenças Psicossomáticas

O termo “doença psicossomática” é bastante utilizado quando uma doença física ou não, tem seu princípio na mente. O que leva os pacientes de vários hospitais a uma consulta em conjunto com um psicólogo, psicoterapeuta ou psicanalista.



O termo doença psicossomática é bastante utilizado quando uma doença física ou não, tem seu princípio na mente. O que leva os pacientes de vários hospitais a uma consulta em conjunto com um psicólogo, psicoterapeuta.
Essa conduta, que pode partir dos médicos que acompanham o caso, gera muitas dúvidas ao paciente. “Como algo é psicológico se dói no corpo?” O fato de que uma pessoa tenha uma doença psicossomática não significa que a dor e a enfermidade não existem. Pelo contrário, o corpo realmente está em sofrimento, com dores, feridas, descontroles e descompensações orgânicas, que inclusive são até dificilmente controladas com medicamentos e os recursos da medicina tradicional.
As doenças psicossomáticas podem se manifestar em diversos sistemas que constituem nosso corpo, como por exemplo: gastrointestinal (úlcera, gastrite, retocolite);respiratório (asma, bronquite); cardiovascular (hipertensão, taquicardia, angina); dermatológico (vitiligo, psoríase, dermatite, herpes, urticária, eczema); endócrino e metabólico (diabetes); nervoso (enxaqueca, vertigens); das articulações (artrite, artrose, tendinite, reumatismos).
É comum, nos casos de doenças psicossomáticas, que o paciente enfrente dificuldades no diagnóstico e até insucesso dos tratamentos propostos, gerando uma passagem por vários médicos especialistas em busca da cura ou alívio.
O diferencial mais importante para se considerar uma doença como psicossomática é entender que a causa principal desta descompensação física que aparece no corpo, está dentro do emocional da pessoa, ligada, portanto à sua mente, aos seus sentimentos, à sua afetividade. E esta variável emocional se torna importante tanto no desencadeamento de um episódio, de uma crise, quanto no aumento e/ou manutenção do sintoma, conforme cada pessoa.
mente e o corpo formam um sistema único e os mecanismos inconscientes são muito presentes nesta ligação. Por isso é comum a sensação inicial de que os sintomas “vieram de repente”, “ou não existir nenhum motivo para que os sintomas aparecessem”. É difícil para um paciente com gastrite identificar quais podem ter sido as causas emocionais de desencadeamento de uma nova crise. A ansiedade e a irritabilidade são sentimentos comuns nos quadros psicossomáticos, e há uma tendência a identificar e culpabilizar eventos externos pelo problema, aumentando a sensação de impotência diante das dificuldades.
É importante deixar claro que o corpo também deve ser cuidado com os tratamentos adequados (A pessoa com gastrite deve procurar o médico e realizar exames solicitados, tomar os remédios prescritos, fazer uma dieta alimentar caso seja indicada). O aconselhável é um atendimento psicológico associado, que possibilite auxiliar o sujeito a nomear os sofrimentos que vivencia, para além do real do seu corpo. A importância deste tipo de abordagem nos transtornos psicossomáticos também se deve ao fato romper uma possível evolução crônica do problema, que limite progressivamente a vida social e emocional da pessoa.


FONTE: Wikipedia

segunda-feira, 2 de maio de 2016

A Cabeça do Ansioso

Oie gente,
Achei este vídeo simplesmente maravilhoso, como é a cabeça de alguem que sofre de ansiedade...
Quando você ver ste video tenho certeza que ira se identificar assim como eu me identifiquei, mas como fala o video postado anteriormente, pensamentos são como trens, eles podem passar pela sua frente, parar, mas você não precisa embarcar neles!
Sempre quando começo a ter um pensamento ruim me lembro desta analogia e logo imagino este trem indo embora, sem que eu embarque nele e comungue de todas as sensações ruins que ele poderia me proporcionar.
Espero que gostem. bjos








Video Sobre Ansiedade e Meditação



Oie gente! tudo bem,
Vi um video esses dias e achei otimo o bate papo sobre ansiedade e meditação,
portanto gostaria de compartilhar com vcs! espero que gostem, bjos